Na lápide do meu passado jazem cravados dois poemas. Ligeiramente esvanecidas, pela chuva encerrada nas lágrimas, pelo vento crescente nos imensos silêncios, pelo frio dos desafectos, pela tempestuosa caminhada, permanecem estas pequenas frases - grandiosas, delicadas, doces e ternas, intangíveis - para sempre… de dois poemas.
Desculpa o atrevimento e a intrusão ao vir comentar este post... tão intímo... não sei em que manual, em que livro, em que parede de metro li isto: as coisas não são só o que observamos mas também o seu significado... as letras, as frases, jazerão cravas na lápide, ou morrerão num papel envelhecido... mas o seu sentido, a sua força, que tão bem descreves, permanece no coração de quem as escreveu, em quem as leu, em quem as sentiu...
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