> Olhar cheio de nada

   Olhei para dentro das pessoas, de uma meia dúzia que caminhava a meu lado na rua. Vi apenas algumas sombras de uma vida encarcerada, de uma insónia que condenou o sonho ao esquecimento. Passei por elas, por dentro delas, e senti um vazio: olhei e não as vi. Haviam-se perdido há muito: elas e as ilusões - as delas e também as minhas. Perdi-me eu... e elas também.

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